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Desviado?

Atualmente me sinto desgarrado religiosamente. Espiritualizado, mas desgarrado. Um desviado, para usar um termo mais específico da educação religiosa que tive.

Antigamente (90’s) o acesso a conteúdos religiosos além daqueles ensinados pelos seus pais era muito difícil. Se você fosse um “curioso espiritual” era muito difícil ter acesso a outras filosofias espiritualistas sem ser tratado como um herege, onde o nível de heresia era menor tanto quanto mais universalista fosse a sua educação religiosa. Quando se tratava de uma educação religiosa evangélica, a coisa ficava bem pior! Ou você “metia o louco” e encarava toda a família e a “Irmandade”, ou você buscava os conhecimentos de forma mais velada, como eu fazia.

Em nosso país, a cultura nativa foi praticamente extinta, consequentemente os ensinamentos espiritualistas dos povos primitivos, onde os mais conhecidos são os dos índios. Foi “imposto” ao Brasil o Cristianismo totalmente fragmentado em diversas correntes de pensamento distintas que interpretam-no de formas diferentes. Recebemos também fragmentos das religiões africanas através dos escravos e, mais recentemente influências da cultura oriental, através do Budismo, Hinduísmo, Taoísmo, etc. Nossa identidade religiosa praticamente se perdeu. Ou seja, hoje não apenas vivemos uma religião, precisamos escolhê-la antes de vivê-la

Hoje com a facilidade de acesso às informações de tantas correntes filosóficas e espiritualistas, ao mesmo tempo que se torna uma riqueza para um curioso conhecer um pouco de tudo, também se torna mais difícil buscar uma linha de pensamento a qual se filiar.

Ao conhecer diferentes culturas e entender as semelhanças entre praticamente todas elas, perde-se um pouco da sacralidade e do encanto dos conhecimentos que antes eram ansiosamente esperados pelo discípulo, e que o fazia frequentar religiosamente o templo até chegar o grande dia de descobrir a Verdade.

Frequentar os templos como forma de aquisição do conhecimento espiritual já não é mais necessário. Passar por todos os níveis instituídos pelas doutrinas já não é mais tão necessário assim, principalmente para um autodidata. Esta é uma das razões pelas quais um indivíduo escolhe não pertencer a mais nenhuma.

Quando nos identificamos como uma Consciência, ou seja, não somos brasileiros, terráqueos, homo sapiens, maridos, filhos, pais ou trabalhadores. Somos algo além, que passa por uma experiência tridimensional num lugar que chamamos planeta Terra. Ter a compreensão da construção histórico-social nos permite observar de forma dissociada da existência e entender os mecanismos que regem a própria existência terrestre.

Eu me sinto desenquadrado, porque ao mesmo tempo que uso o Cristianismo, que foi a religião ensinada pelos meus pais (mais precisamente o protestantismo pentecostal), também me valho do Espiritismo, da Umbanda, do Budismo, do Taoísmo, do Ocultismo, do Hinduísmo, do Xamanismo ou de qualquer outra religião para a aquisição de conhecimentos espirituais. Eu estudo todas e não sou de nenhuma.

O objetivo é tentar entender o propósito disso tudo, de todo esse conhecimento à disposição. E a lição que eu tiro disso é que, se realmente nada é por acaso e para tudo há um propósito, ter todos esses conhecimentos tão acessíveis, eu diria que o caminho é para o Universalismo. Qual seria esse propósito então, que está para além das filosofias religiosas? Onde estes pensamentos querem nos levar, afinal? Onde será esse Paraíso? Plano espiritual superior? Não sei. A única coisa que posso afirmar categoricamente é que todas elas te levam para dentro de si mesmos. Para uma conexão profunda consigo próprio. Conhecer-se profundamente.

E à medida que o aprofundamento ocorre, você vai se dando conta de que tudo está conectado e tem uma razão de ser. É como uma Razão operando na Natureza. E por mais que tenhamos a consciência e possamos ir contra a essa “Razão da Natureza”, o nosso íntimo nos chama para uma conexão, porque nós estamos profundamente conectados à Ela. Ouso humildemente simplificar o propósito dessas filosofias espiritualistas.

Quando se entende tal fenômeno, é mais interessante para a nossa saúde integral (corpo-mente-consciência) estarmos conectados à uma Força Superior, independente do nome que se atribua ou do ritual que se estabeleça para essa conexão. Cada um deve escolher conforme a sua melhor identificação pessoal. Está aí o princípio do Universalismo.

Por outro lado, há uma razão em existir as instituições e as diversas correntes filosóficas e religiosas! E essa razão somos nós mesmos. Nós precisamos delas porque a nossa Vontade não é forte o suficiente para seguir em uma linha reta diretamente à Verdade Oculta. Precisamos do contato repetitivo com os princípios espirituais através dos estudos, ensinamentos. Precisamos constante sermos lembrados de nos harmonizar física, mental e emocionalmente. Dominar os nossos instintos animais. Precisamos estar em contato com as energias emitidas pelos pensamentos de outros seres que que se reúnem genuinamente em torno de um propósito comum de desvelar a Verdade, ou de se conectar com Deus. Sem esse auxílio, o caminho pode se tornar mais longo, mais árduo, mais trabalhoso.

O processo é similar ao que ocorre com os dependentes de qualquer ordem. O dependente precisa do reforço dos demais dependentes que frequentam o mesmo espaço buscando se tornarem independentes (como acontece nas reuniões de Alcoólicos Anônimos, por exemplo). Todos se reúnem em torno de um mesmo propósito. Essa energia que se forma no ambiente, fortalece a Vontade do indivíduo para conseguir seguir pelo menos mais um dia sem se deixar levar pelas forças internas que o impelem a buscar o seu objeto de dependência. Qual é a sua dependência que te impede de transcender?

Mas Ramon, essa é a comparação que você faz de um ser em processo de evolução com dependentes? Sim.

Como Consciências aprendizes que somos precisamos de professores e mestres durante a nossa caminhada que contribuem com o fortalecimento da nossa Vontade que nos colocam na jornada de evolução espiritual. O contato com os templos onde estão tais mestres, ajudam-nos não apenas no conhecimento, mas no encorajamento, no suprimento mental e emocional que precisamos para nos mantermos firmes no caminho da própria evolução da consciência.

Qual corrente religiosa seguir? Tanto faz. Escolha uma. E não seja nenhuma, apenas esteja.

R.

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